quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

2014 SERÁ UM TEMPO DE GRANDES BATALHAS



2014 SERÁ UM TEMPO DE GRANDES BATALHAS


Mesmo com todo otimismo gerado pelas declarações editadas e formatadas por marketeiros e assessores de comunicação que podam e redefinem frases de modos até estranhos, o ano próximo virá trazendo em seu bojo, um elenco de grandes batalhas políticas de toda a ordem.

Somos e gostamos de ser otimistas. Todavia, não é possível olvidar o que fermenta no quadro econômico e político nacional. Hoje, sendo Dia de Natal, não é simpático fazer esse tipo de consideração. As pessoas confundem as coisas. Tempo de Graça e de Indulgência, não significa tempo de alienação e esquecimento. Amanhã já é outro dia e os males em curso e seus autores não merecem indulto natalino. A paz anunciada se circunscreve aos homens de boa vontade.

Nossas vésperas de 2014 devem ser de vigília pelo país, pela democracia (constantemente ameaçada pela intolerância político-ideológica), pela economia violentamente dilapidada por uma gestão irresponsável, populista e demagógica.

Portanto, vamos saborear nossos pernis, nossas “fatias paridas”, nossos quitutes natalinos sem perder de vista que mesmo sob o impacto da febre de compras da época, foi mais que perceptível o "pequeno" declínio do movimento de consumo. Mesmo nos segmentos mais populares. 

A propósito de consumo e questões mais ou menos correlatas, ouvi recentemente um comentário sobre o caos de urbanidade se abate na cidade no tempo pré natalino, a seguinte história: um ex-governador e ex-prefeito do Recife, visitando Seul, uma capital erguida de um pós guerra muito sofrido, observou com a sensibilidade de quem foi prefeito duas vezes, que a paisagem era de absoluta limpeza e asseio. Perguntou, então, ao coreano que o acompanhava na visita, quantas vezes ao dia tinham que fazer a limpeza pública para obter tal resultado tão impressionante. A resposta foi rotunda: a limpeza e coleta de lixo na cidade tinha a periodicidade de 48 horas (!!!). E pensar que o prefeito Geraldo Júlio ordena a varrição e coleta de lixo nas ruas centrais da cidade, nos tempos mais festivos, até QUATRO vezes por dias e temos que conviver com a sujeira que escorre da má educação e falta de urbanidade dos nossos munícipes.

Voltando a questões menos vexatórias, o que se tem observado é que a afluência efervescente de consumo neste final de 2013 refluiu e tal fato, também, se refletiu em uma montanha de lixo e sujeira menor.

Bem, observações urbanas a parte, aguardar o novo ano civil deve ser um ato menos supersticioso e mais vigilante, civilmente vigilante.

Feliz e auspiciosas vésperas de 2014!

Recife, 25 de dezembro de 2013
Marcelo Cavalcanti
(81)9746806
www.poliicamenteatrevido.blogspot.com


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