2014
SERÁ UM TEMPO DE GRANDES BATALHAS
Mesmo com todo otimismo
gerado pelas declarações editadas e formatadas por marketeiros e assessores
de comunicação que podam e redefinem frases de modos até estranhos, o ano
próximo virá trazendo em seu bojo, um elenco de grandes batalhas políticas de
toda a ordem.
Somos e gostamos de ser
otimistas. Todavia, não é possível olvidar o que fermenta no quadro econômico e
político nacional. Hoje, sendo Dia de Natal, não é simpático fazer esse tipo de
consideração. As pessoas confundem as coisas. Tempo de Graça e de Indulgência,
não significa tempo de alienação e esquecimento. Amanhã já é outro dia e os
males em curso e seus autores não merecem indulto natalino. A paz anunciada se circunscreve
aos homens de boa vontade.
Nossas vésperas de 2014 devem
ser de vigília pelo país, pela democracia (constantemente ameaçada pela
intolerância político-ideológica), pela economia violentamente dilapidada por
uma gestão irresponsável, populista e demagógica.
Portanto, vamos saborear nossos
pernis, nossas “fatias paridas”, nossos quitutes natalinos sem perder de vista
que mesmo sob o impacto da febre de compras da época, foi mais que perceptível
o "pequeno" declínio do movimento de consumo. Mesmo nos segmentos mais populares.
A propósito de consumo e questões mais ou menos correlatas, ouvi recentemente um comentário sobre o caos de urbanidade se
abate na cidade no tempo pré natalino, a seguinte história: um ex-governador e ex-prefeito
do Recife, visitando Seul, uma capital erguida de um pós guerra muito sofrido,
observou com a sensibilidade de quem foi prefeito duas vezes, que a paisagem
era de absoluta limpeza e asseio. Perguntou, então, ao coreano que o
acompanhava na visita, quantas vezes ao dia tinham que fazer a limpeza pública
para obter tal resultado tão impressionante. A resposta foi rotunda: a limpeza
e coleta de lixo na cidade tinha a periodicidade de 48 horas (!!!). E pensar
que o prefeito Geraldo Júlio ordena a varrição e coleta de lixo nas ruas centrais
da cidade, nos tempos mais festivos, até QUATRO vezes por dias e temos que
conviver com a sujeira que escorre da má educação e falta de urbanidade dos
nossos munícipes.
Voltando a questões menos
vexatórias, o que se tem observado é que a afluência efervescente de consumo
neste final de 2013 refluiu e tal fato, também, se refletiu em uma montanha de
lixo e sujeira menor.
Bem, observações urbanas a
parte, aguardar o novo ano civil deve ser um ato menos supersticioso e mais
vigilante, civilmente vigilante.
Feliz e auspiciosas vésperas de 2014!
Recife,
25 de dezembro de 2013
Marcelo
Cavalcanti
(81)9746806
www.poliicamenteatrevido.blogspot.com
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