terça-feira, 6 de julho de 2010

“MENS SANA IN CORPORE SANO” versus “CANARINHA 2010”



- O esporte como política pública e o comportamento bisonho da “era DUNGA”

 
Os gregos eram competitivos, mas, cultuavam a harmonia entre o corpo e o espírito no sentido cultural, social, psíquico. Assim, nascia o que viria a ser o esporte moderno.

O futebol, imputado como invenção inglesa, tem raízes controversas e conta-se que os tártaros já praticavam algo semelhante, usando a cabeça dos vencidos como sucedâneo de bola, em comemoração de vitórias militares.


Para que o raciocínio não se perca, vejamos o sentido do esporte na atualidade, como mobilizador de nações, estímulo e resgate de auto-estima social e congraçamento entre povos. Faz parte da razão de ser dos torneios esportivos contemporâneos a alegria e a fraternidade, coexistindo com a competição. Educativo, humanístico.


Nada disso marcou a passagem da chamada “era Dunga”. Um improvisado “coach” mal-humorado, com semblante de zangado, avesso à publicidade de seus atos profissionais. Um sargentão que dirigia seus comandados “manu militari”. Nem mesmo o técnico da copa de 1978, o capitão Claudio Coutinho, tinha perfil de comportamento semelhante. Deste modo, o deplorável “pisão” de Felipe Melo no jogador adversário, caído e sem bola, foi uma extensão da miséria emocional em que o “grupo” vivia. A tensão expressa no perene rilhar de dentes do Sr. Carlos Caetano Bledorn Verri explodiu no descontrole geral do segundo tempo do Brasil X Holanda.


Não dava pra sonhar nada além do pesadelo frustrante da derrota com cenas vergonhosas como a do “pisão”, que depõem muito ml de nosso esporte.


“Mens sana in corpore sano” é algo incompatível com o espírito bisonho da “era Dunga”, que dava péssimo exemplo à nossa juventude e Graças aos Céus já se foi.


Casa Forte, 06/07/2010
Marcelo Cavalcanti
(81)92482399 - cavalcantimarcelo1948@hotmail.com

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