sábado, 13 de agosto de 2011

DEMOCRACIA:

NUMA TRADUÇÃO DE THÈRÉSE DE LISIEUX

Santa Terezinha dizia, em uma tradução livre de seu francês juvenil e normando, que não se deve julgar nunca, mas, se for inevitável fazer julgamento, que seja favorável. Pois é, aí está o pequeno caminho. Onde há tolerância, respeito, fraternidade, amor.

Nós, que nos autodenominamos cristãos e mesmo católicos, quem sabe, poderíamos, uma vez ou outra, nos lembrar das palavras de uma jovem singela que se tornou doutora da Igreja. Talvez, de melhor forma, conseguíssemos amar, respeitar, conviver em paz com aqueles que são diferentes de nós, porque pensam de outro modo, porque têm outra opção ou identidade sexual, ou mesmo de gênero, divergente do que achamos, ou ainda, porque crêem ou não naquilo que é o nosso objeto de fé. E também, porque têm uma visão de sociedade de modelo diverso do nosso.

A esta unidade de discordantes, díspares que, no entanto, concordam em ser fraternos, apesar das distâncias e diatonias que marcam suas identidades e suas consciências, podemos chamar de democracia, em qualquer idioma, com todo respeito à etimologia grega.

Casa Forte, 13 de agosto de 2011
Marcelo Cavalcanti
(81)93195627 - cavalcantimarcelo1948@hotmail.com
Um blog pela liberdade, pela democracia, pelas humanidades mais fraternas.

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