quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O GOVERNO SOBREVIVERÁ
MAS, AGENDA POSITIVA, SÓ DEPOIS DE AMANHÃ

A faxina está rolando a vassouradas nos ministérios e cada dia mais se espalha. A imprensa denuncia, o Ministério Público indicia, a Polícia Federal cumpre ordens de prisão (e o Ministro da Justiça pede desculpas porque os policiais cumpriam o dever), a oposição grita, reclama e aponta (é o que pode fazer), a opinião pública cobra.

O governo Dilma Rousseff tem poucas saídas além de assumir a condição de faxineiro em prol da moralidade e do bem público. É uma exigência republicana clamante.

Todavia, a sucessão de escândalos atinge níveis e amplitude nunca antes observados. O país, em particular, as classes mais populares, que são (pelas durezas da vida) menos atentas às intrigas palacianas de Brasília, começam a comentar com indignação. Pior, o sentimento de ter sido vítima de dezenas de enganações, por parte de titulares e agentes do poder público, durante tantos anos, causa desconforto e revolta. O Brasil não é uma ilha de lassidão e permissividade no meio do mundo.

A tão propalada “base aliada” começa a trincar. O PR se mostra dissidente, o PMDB fala em tom duro e agora, o PP está ameaçado no Ministério das Cidades. Será necessário costurar um novo pacto governativo. Enquanto isto, nada é o que parece ser no Congresso. Faz parte.

Crises existem para que se busque sobreviver (quem diria, governo petista com bordão de autoajuda!...), porém, agenda positiva mesmo, só depois de amanhã.

Casa Forte, 10 de agosto de 2011
Marcelo Cavalcanti
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