domingo, 23 de outubro de 2011

CORRUPÇÃO COM FOICE E MARTELO VI

DOCES PODERES, AMARGOS...



Depois do escândalo “blockbuster” da ong “Segundo Tempo”, que já entra na segunda semana, agora, com a divulgação de um arquivo de áudio muito incriminador, surge o caso de Alvorada, rio Grande do Sul e , também, a denúncia de um pastor evangélico pertencente a outro partido, que teria sido, supostamente, achacado para ceder 20% do montante de um convênio para os cofres do PCdoB. Por enquanto, tem muita fumaça e pouco fogo. São necessárias provas e tais evidências, como este blog já declarou, são muito difíceis. A malha interna organizativa do PCdoB é eficiente e sutilmente flexível, mais até, que de outros similares, pois foi tudo aperfeiçoado no embate concreto com uma ditadura muito feroz. Esta estrutura combina traços de confraria medieval, com outros (como uma “ormetá” duríssima) próprios de “mafiosi” sicilianos e ainda, disciplina militar e capacidade de empolgação e capilaridade peculiares a movimentos religiosos.

Partícipe do poder por aliança, que data de 1989, com os petistas, sempre foram observados com reserva, pois dão mostras do que são capazes quando são hegemônicos: da URSS estalinista, passando pela Cuba castrista, indo até mesmo às entidades estudantis, como a UNE, onde são inamovíveis. Todavia, por vontade e motivos que não se sabe, o ex-presidente Luiz Inácio concedeu ao PCdoB poder e autonomia no Ministério dos Esportes, de “porteira fechada”. Bem, o resultado está nos jornais e revistas do país.

Oscilando entre o rebate aguerrido e a impassibilidade, os líderes do PCdoB reagem à conjuntura adversa. Mas, não há muito que reclamar da sorte. O ministério que, outrora, era quase decorativo, está recheado de verbas; multiplicam-se as rubricas e a tendência é crescer. Depois dos tempos de dieta, enfim, mesa farta. Doces poderes, amargos talheres.

Casa Forte, 23 de outubro de 2011
Marcelo Cavalcanti
(81)93195627 - cavalcantimarcelo1948@hotmail.com
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
Um blog pela liberdade e pela democracia sem talheres amargos.


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