domingo, 20 de novembro de 2011

“As time goes by”... – Pois é, o tempo passa



O título da canção apenas ilustra, com as devidas referências ao personagem pianista “Sam”, o tempo de vésperas em que vivemos.

Vésperas do advento, vésperas de festas, vésperas políticas de mudanças no time ministerial e, ainda, vésperas de um ano eleitoral.

O tempo até parece que não passa, quando ouvimos o setentão Billy Paul em “Me and Mrs Jones”, num vinheta de show, aqui pelo Recife. Ele ganhou o “Grammy” em1972 e ainda faz sucesso.

Voltando às tramas e armadilhas da passagem do tempo, não dá para esquecer a conjunção de Ingrid Bergman e Humphrey Borgard no “Ricks”, em “Casablanca” e os charutos, o altruísmo, a generosidade do personagem de Borgard. By the way, já não se faz a construção de personagens com tamanho desprendimento nos dias de hoje. Os valores desta pós-modernidade são voltados para o “eu” individual: maior que o “self”, menor que os arquétipos. Estes novos ideários diluídos, são desesperadores para a esquerda programática, mas, estimulantes para redefinições.

Enquanto isto, em Brasília, há quem diga, com um acento de maldade, que a Presidência da República vai ter que instalar uma “UPP” na esplanada dos ministérios. Pode ser maldade com um esgar de humor, mas, a sucessão incessante de denúncias dá sentido a piada.

Talvez, fosse melhor aguardar o tempo do advento, que já se anuncia, ouvindo, na trilha do imortal “Casablanca”, “As time goes by”.

Casa Forte, 20 de novembro de 2011
Marcelo Cavalcanti
(81)93195627 - cavalcantimarcelo1948@hotmail.com
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
Um blog pela liberdade e pela democracia, comentando a passagem do tempo.


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