domingo, 20 de novembro de 2011

SOCIEDADE CIVIL ATIVA,

MENOS: peculato, propinoduto, achaque, apropriação indébita, desvio de verba, conspiração partidária com dinheiro público, mensalão, etc, etc.


As marchas contra a corrupção foram pequenas por motivos simples: não houve mobilização e discussão sobre as consequências da atividade da rataria política, a classe média é refém de partidos que, hoje, estão no poder e a eles pouco a ou nada interessa este tipo de “agitação”. É melhor falar de controle social da mídia para ameaçar a imprensa denunciante. Além disso, parcelas mais populares, emergentes, são gratas (ainda) aos programas de transferência de renda e recém alcançaram o mercado formal de trabalho. Têm medo de perder esta maré favorável. Sem crise, é quase impossível haver vontade de mudança.

Assim, sobra pouco, já que as, chamadas, elites socioeconômicas não vão dar tiro no próprio pé. Com crescimento econômico acima de 5%, inflação sob controle e expansão de salários não há espaço para indignação de massas, que confundem estado com governo e veem este como um benfeitor que lhes enche o estômago e dá acesso ao consumo, ainda que insipiente.

Cumpre aos setores mais críticos da sociedade, aos segmentos mais informados, a tarefa de desbravar este aclive íngreme que leva aos patamares do descontentamento mudancista. Assim sendo, vamos fortalecer a sociedade civil e suas instituições basilares para que a pecúnia pública tenha sempre uma destinação republicana.

De resto, que se exponha a chaga do peculato, das quadrilhas “chapa branca” e improbidade para a execração e (quem sabe?) punição dos culpados.

Casa Forte, 20 de novembro de 2011
Marcelo Cavalcanti
(81)93195627 – cavalcantimarcelo1948@hotmail.com
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
Um blog pela liberdade e pela democracia livre de perversões cleptocráticas.

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