DESORDEM, ARRUAÇA E PANCADARIA
NA Av. Conde da Boa vista – RECIFE
Ontem, 01/04, aproximadamente às 19 horas, em pleno “rush” de retorno de um jogo de futebol chamado de “clássico”, em plena Av. Conde da Boa Vista, na altura do cruzamento com a Rua Sete de Setembro e adjacências, estourou um conflito violento entre “gangs”, apelidadas, impropriamente de “torcidas” que degenerou em pancadaria, pedradas, correrias, etc. O curioso é que bem ali há um “PPO”, para quem não entende a linguagem de siglas da polícia, posto de policiamento ostensivo. Surge a pergunta: - ostensivo de que? Aqueles policiais, ali lotados, são especialistas em imobilidade e animado bate-papo com circunstantes a qualquer hora, mesmo quando se encontra uma viatura, supostamente, do comando.
No episódio de ontem, não foi diferente. Os inamovíveis apenas comunicam, o fato em curso, para se livrarem da responsabilidade das consequências. E devem ter ficado aborrecidos por tão inoportuna maçada, que dá trabalho, tem que registrar ocorrência e tal. Essa é a lógica de quem foge da essência do trabalho, que é atuar de modo ativo, prevenindo e reprimindo, diligentemente, todos os ilícitos, sem fazer “cara de paisagem” para os incidentes.
Mas, voltemos à escaramuça, que provocou temor e apavoramento dos transeuntes, transtornos no trânsito, etc... Levanta-se a pergunta: que policiamento é este que não consegue previnir e coibir de pronto um cena violenta, grotesca e primitiva destas? E ainda querem liberar geral as bebidas alcoólicas na Copa 2014 para atender aos interesses financeiros da cartolagem, também chamada, internacionalmente, de FIFA(!...).
Não é de hoje que o policiamento do Recife, peca por ineficiência e negligência no trato com as atividades criminosas das “gangs” travestidas de torcidas. Como sempre, agem com tolerância mil perante estas “matilhas” de ponta de rua, baderneiras e barulhentas, que amedrontam cidadãos de bem, trabalhadores, idosos, senhoras e crianças que apenas estão curtindo a volta de um passeio, indo à missa ou culto religioso, ou mesmo, no retorno de trabalho no domingo.
Mais respeito senhores! Mais responsabilidade. Afinal, somos nós, todos nós, que pagamos com nossos impostos. O soldo desses indolentes que se irritam quando têm que trabalhar.
Que a imprensa, principalmente, a crônica especializada, não abafe ou desfaça de fatos como este, como esforço para não atrapalhar o livre curso da “Febre do Rato da Copa de 2014”, o que afinal, “não seria bom para os negócios”... como diria “don vito corleone”....
Casa Forte, 02 de abril de 2012
Marcelo Cavalcanti
(81)93195627 – cavalcantimarcelo1948@hotmail.com
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