sábado, 2 de junho de 2012

O MITO (supostamente) "DOS POBRES"



O MITO (supostamente) “DOS POBRES”
mostra seu carater autoritário

O ex-presidente Luiz Inácio, em suas recentes e controvertidas manobras e declarações políticas, tem exibido sintomas evidentes de espírito autoritário, antidemocrático e afrontoso em relação ao poder judiciário e à propria Constituição Brasileira.

Tentar achacar e (supostamente) chantagear o Ministro Gilmar Mendes do STF foi um ato politicamente nefando. Atrever-se a determinar, por vontade pessoal, quem será o futuro titular da presidência da república, no próximo quatriênio, foi absurdo e desrespeitoso, até mesmo, com o próprio partido dele (apesar de lá, já estarem acostumados com essas truculências – vide o achincalhamento do prefeito do Recife, que está a beira de ser enxotado do PT, atropelado por interesses quase inconfessáveis). Além disto, referir-se à Presidente da República como se fosse um “peão” do seu tabuleiro político foi desairoso, constrangedor e grosseiro com a pessoa da Presidente Dilma Rousseff, que ainda na mesma semana, tinha rendido homenagem pública ao próprio.

Este senhor, no seu talvez pós-cancer, tem sido inusitadamente deselegante, impróprio, eivado de soberba e de uma grosseria inominável, que deseduca e transgride os princípios mais elementares de cidadania e envergonha a democracia brasileira.

Urge levantar a voz em defesa das virtudes mais fundamentais da cidadania democrática. Sabe-se que, tais fatos escandalosamente lamentáveis, pouco repercutem entre os beneficiados pela bolha de consumo que sustenta a popularidade da dinastia petista. Sem rodeio, de barriga cheia, com carro na porta e a casa cheia de eletros, a vista é grossa e os ouvidos surdos para as diatribes burlescas daquele que é tido e havido como o “mito (supostamente) dos pobres”.

Recife, 02 de junho de 2012
Marcelo Cavalcanti

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