sábado, 2 de junho de 2012

O "MITO dos POBRES" FALA DE SEUS DESEJOS AUTORITÁRIOS




O “MITO dos POBRES” FALA DE SEUS DESEJOS
e
MOSTRA SENTIMENTO AUTORITÁRIO E ANTIDEMOCRÁTICO

Em entrevista, esta semana, no “programa do Ratinho”, o ex-presidente Luiz Inácio fez campanha eleitoral antecipada para seu apaniguado e protegido Haddad, negou, mais uma vez, a evidência do “Mensalão” e, pasmem! Declarou que se a Presidente Dilma Rousseff não quisesse, seria novamente presidente república... prestem atenção: … para não permitir que os tucanos voltassem ao Planalto ...!!!!!

A afirmação é grave, arrogante, autoritária e antidemocrática.

Alguém precisa informar a este senhor, que quem permite ou não que alguém seja Presidente da República Federativa do Brasil é o povo através do voto secreto em sufrágio universal. Está lá na Constituição, que provavelmente, ele nunca leu, apesar de, um dia, ter jurado honra-la e defende-la e cumpri-la.

A declaração é, por si mesma, um despautério (para ser moderado) e mereceu um comentário de desaprovação e crítica do provecto, respeitadíssimo e conspícuo jornalista Carlos Chagas, bem como, a declaração indignada do Deputado e Presidente Nacional do PSDB, partido atacado pelo Sr. Luiz Inácio, que assim falou: “ ...é uma demonstração antidemocrática; segundo, de profunda arrogância; em terceiro, de total desequilíbrio. Nós não temos essa nenhuma pretensão de querer permitir ao Brasil fazer uma coisa, ou não fazer outra. Não é uma questão das pessoas, é uma questão da sociedade, do povo, de quem vota. Ninguém pode dizer ‘eu não vou permitir que o Brasil vote assim, eu não vou permitir que o Brasil siga dessa forma’. Só pode dizer ‘eu defenderei que o Brasil não faça assim, eu defenderei que o Brasil tenha outro caminho”... 
 O ex-presidente devia, pelo menos, na ausência de qualquer consciência democrática e conhecimento dos deveres constitucionais de um cidadão brasileiro, ter mais respeito pelo povo de quem se fez “mito”, às custas, sabe-se lá de que expedientes, que a História e os processos em curso no STF irão julgar...

Recife, 02 de junho de 2012
Marcelo Cavalcanti

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