A IGREJA NÃO VAI VIRAR “ONG”: seria um ato iconoclasta terrível
Aos que reclamam da suposta
falta de modernização ou adequação da Igreja a costumes de época, seria
recomendável uma leitura atenta do “Credo Niceno-Constantinopolitano” (editado
no Concílio de Niceia, no Século IV), um dos textos basilares, um dos resumos
concentrados dos princípios da fé cristã. A Igreja Católica Apostólica
Romana não é uma “ong” que necessita
atualizar seu “briefing” para manter o apelo de marketing. Sua força não advém
de um chamamento midiático, como fazem os grupos religiosos que pregam uma fé
de resultados, ou teologia da prosperidade. Se fizesse movimento neste sentido,
estaria negando a si mesma. Que se entenda: a Igreja Católica não se fundamenta
no princípio da inspiração da “assembleia”. Isto é próprio do neoprotestantismo
que é um movimento histórico reativo, que se sustenta e se multiplica pela
legitimação da “egrégora” como vetor de revelação e consequente prática
divinatória. A Igreja Católica tem fundamento na autoridade do supremo
sacerdócio por direito de sucessão de São Pedro Apóstolo, Bispo de Roma. Daí,
seu sucessor ser o Sumo Pontífice, Chefe da Igreja por nomeação de Cristo grafada no Evangelho.
Por isto, um dos primeiros ensinamentos do novo Papa foi: confessar a Jesus
Cristo. Ou seja, assumi-lo como Deus, Senhor e Redentor da humanidade,
integralmente. E esta tem sido a primeira indicação dos apóstolos da Igreja
através dos tempos.
Recife,
18 de março de 2013
Marcelo
Cavalcanti
(81)93195627
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
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