segunda-feira, 18 de março de 2013

A IGREJA NÃO VAI VIRAR UMA ONG...


A IGREJA NÃO VAI VIRAR UMA “ONG” CARIDOSA

Seria uma rendição inglória perante a pressão dos “relativistas”, de alguns esotéricos contemporâneos, dos “crísticos” (que veem Cristo como um avatar), de todos os descomprometidos com o credo cristão.

Também, existem ainda tendências assembleístas disfarçadas que pedem a hipertrofia dos sínodos e das conferências nacionais e continentais de bispos. Isto seria a diluição da unidade monolítica e da autoridade central da Igreja consubstanciada no Papa. É como se o pontífice renunciasse parcialmente à sua legitimidade episcopal. Seria a “luteranização” da Igreja. Tais correntes pregam a desconstrução da Igreja Católica. Sempre que há uma crise midiática ou início de um pontificado, estes grupos de opinião vêm à tona e buscam fazer pressão de fora pra dentro da estrutura eclesial.

Sua Santidade Francisco conhece de perto os descaminhos das teologias supostamente reformadoras e até autodenominadas de “revolucionárias”. Mas, os fatos indicam que teremos, como já começamos a ter, um pastor, um verdadeiro guardião do rebanho cristão.

Em plena quaresma, o mundo presencia lições sucessivas de humildade apostólica, bem como, de fervor didático jesuítico. Ontem, a pregação da misericórdia e do perdão de Deus, em um sermão dominical, consoante com o espírito quaresmal, foi um gesto pastoral pleno de significado. Aguardemos as próximas homilias pontificais.

Ansiosos, mal podemos esperar. Sua Santidade foi de uma eloquência magistral quando exortou  os católicos  a se implicarem e se voltarem para a imagem de Jesus Cristo – pelo viez canônico, é claro.

Recife, 18 de março de 2013

Marcelo Cavalcanti

(81)93195627

“Post Scriptum”: O novo pontífice tem a têmpera jesuíta e, resolutamente, cinge-se com o hábito franciscano. Como tal, ele está armado para a defesa política da Igreja e também, preparado para reafirmar seus valores fundamentais, pelo caminho  de “confessar Jesus Cristo” e vê-lo fraternalmente, franciscanamente, no próximo.

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