quarta-feira, 10 de abril de 2013

Primavera oposicionista


PRIMAVERA OPOSICIONISTA

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VERÃO DE MUDANÇAS

 

A previsão de retração do inverno de populismo, plutocracia, dilapidação da economia nacional, desmando cumplicidade vergonhosa com regimes totalitários, como o cubano-castrista, norte-coreano, a ditadura síria da dinastia Assad, e até,  o já extinto regime terrorista líbio de Gadafhi, que recebeu, inclusive armamentos e carros de combate,  do governo brasileiro, para repressão de levantes civis. Pois é, após este inverno quase siberiano, eis que começam a aparecer sinais de luz primaveril.

Depois de dez anos e quatro meses de vociferações com perdigotos no ar, ameaças raivosas e ataques verbais a instituições democráticas e republicanas, com gritos e olhares injetados, babando na camisa, o firmamento começa a perder o cinza opaco. Daí, nomes como o do Sérgio Guerra (PSDB), do deputado Roberto Freire (PPS) e do senador José Agripino (DEM), todos presidentes de seus respectivos partidos, saúdam como favorável esta floração de pré-candidatos de diversos matizes políticos.

Na verdade, com esta inflação retornante e o descontrole dos rumos da economia nacional, sob a gestão de uma presidente  da república  que é economista, a população começa a dar sinais de desconfiança.  O governo corre atrás do prejuízo e tenta indexar a espiral inflacionária para mascarar o dano ao bolso da população, mas, ao fazer isto, realimenta a degradação monetária. E então, resta às autoridades financeiras, recorrer ao corte de impostos para a contenção de alguns preços e estímulo à demanda. É a renúncia fiscal seletiva, empurrando o consumismo dos emergentes para manter, a todo custo, a aceitação popular. Além disto, o governo recorre a alta dos juros, um instrumento perverso e traiçoeiro. A prateleira de remédios  está se esvaziando, para sustentar a aventura demagógica populista.

Assim, o surgimento de alternativas diversificadas, como o nome do senador Aécio Neves, que tem um “curriculum” invejável, da ex-senadora Marina Silva, que já mostrou competência nos mandatos e cargos que exerceu  e que tem densidade eleitoral respeitável (19,76% dos votos  no 1º turno em 2010), bem como, o mais novo nome  no campo pré-eleitoral, o do governador Eduardo Campos, experimentado gestor, que mostra sucesso no governo de um estado nordestino, região que tem dificuldades endêmicas, e que também, tem uma raiz familiar que lhe dá uma posição insigne no seio da esquerda. O governador é neto, herdeiro e sucessor político de Miguel Arraes, um mito heroico da luta democrática, lembrado com sentimento e afeição popular na memória do país.

Com tanta floração primaveril, dá pra pensar em um verão de mudanças e com ele, uma colheita farta de túmidos frutos democráticos, progressistas e alvissareiros.

Recife, 10 de abril de 2013

Marcelo Cavalcanti

(81)93195627

www.politicamenteatrevido.blogspot.com

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