PRIMAVERA
OPOSICIONISTA
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VERÃO
DE MUDANÇAS
A
previsão de retração do inverno de populismo, plutocracia, dilapidação da
economia nacional, desmando cumplicidade vergonhosa com regimes totalitários,
como o cubano-castrista, norte-coreano, a ditadura síria da dinastia Assad, e
até, o já extinto regime terrorista
líbio de Gadafhi, que recebeu, inclusive armamentos e carros de combate, do governo brasileiro, para repressão de
levantes civis. Pois é, após este inverno quase siberiano, eis que começam a
aparecer sinais de luz primaveril.
Depois
de dez anos e quatro meses de vociferações com perdigotos no ar, ameaças
raivosas e ataques verbais a instituições democráticas e republicanas, com
gritos e olhares injetados, babando na camisa, o firmamento começa a perder o
cinza opaco. Daí, nomes como o do Sérgio Guerra (PSDB), do deputado Roberto
Freire (PPS) e do senador José Agripino (DEM), todos presidentes de seus
respectivos partidos, saúdam como favorável esta floração de pré-candidatos de
diversos matizes políticos.
Na
verdade, com esta inflação retornante e o descontrole dos rumos da economia
nacional, sob a gestão de uma presidente
da república que é economista, a
população começa a dar sinais de desconfiança. O governo corre atrás do prejuízo e tenta indexar
a espiral inflacionária para mascarar o dano ao bolso da população, mas, ao
fazer isto, realimenta a degradação monetária. E então, resta às autoridades financeiras,
recorrer ao corte de impostos para a contenção de alguns preços e estímulo à
demanda. É a renúncia fiscal seletiva, empurrando o consumismo dos emergentes
para manter, a todo custo, a aceitação popular. Além disto, o governo recorre a
alta dos juros, um instrumento perverso e traiçoeiro. A prateleira de
remédios está se esvaziando, para
sustentar a aventura demagógica populista.
Assim,
o surgimento de alternativas diversificadas, como o nome do senador Aécio
Neves, que tem um “curriculum” invejável, da ex-senadora Marina Silva, que já
mostrou competência nos mandatos e cargos que exerceu e que tem densidade eleitoral respeitável
(19,76% dos votos no 1º turno em 2010),
bem como, o mais novo nome no campo
pré-eleitoral, o do governador Eduardo Campos, experimentado gestor, que mostra
sucesso no governo de um estado nordestino, região que tem dificuldades endêmicas,
e que também, tem uma raiz familiar que lhe dá uma posição insigne no seio da
esquerda. O governador é neto, herdeiro e sucessor político de Miguel Arraes,
um mito heroico da luta democrática, lembrado com sentimento e afeição popular
na memória do país.
Com
tanta floração primaveril, dá pra pensar em um verão de mudanças e com ele, uma
colheita farta de túmidos frutos democráticos, progressistas e alvissareiros.
Recife,
10 de abril de 2013
Marcelo
Cavalcanti
(81)93195627
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
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