sábado, 25 de maio de 2013

"ALIANÇA DO PACÍFICO", RESPOSTA AO "MERCOSUL IDEOLÓGICO"

“ALIANÇA DO PACÍFICO”,
RESPOSTA AO
“MERCOSUL IDEOLÓGICO”


Governantes dos quatro países selam com gesto a "Aliança"

Vejam que quatro figuras se juntam......
Chile, Peru, Colômbia, México acabam de se unir em uma articulação comercial que visa criar uma área de livre trânsito aduaneiro.

A iniciativa é importante e afeta interesses brasileiros. Até vistos turísticos devem ser abolidos entre os participantes da “Aliança do Pacífico”.

Lições devem ser extraídas desta iniciativa. A primeira é a prioridade absoluta para a abertura comercial. A eliminação de tarifas e taxas de importação, a suspensão de vistos para o intercâmbio turístico compõe a cesta de facilidades do acordo e isto é algo que vem sufocando o “Mercosul”, que vive ao sabor do humor de governantes, em grande medida, afeitos a métodos economicamente intervencionistas, que praticam populismo desbragado e minimizam o papel da liberdade comercial. A segunda lição é que na “Aliança do Pacífico”, os parceiros se pautam por conveniências econômicas e mantêm políticas não protecionistas, assim como, não ideologizam suas práticas no interior do tratado. Isto é fundamental.

No “Mercosul”, a prática populista e protecionista é generalizada. O viés supostamente esquerdista é uma marca de quase todos os governos desta articulação. Apesar de ter, hoje, uma concentração de PIB 60% superior, do ponto de vista prático, gera muito menos negócios do que poderia. Trata-se de um potencial subutilizado como conseqüência de políticas insanas e atrabiliárias.

Países, onde os governos criam milícias, ditas, “revolucionárias, são agasalhados, enquanto o Paraguai é suspenso e perseguido, apesar de observar rigorosamente os ritos constitucionais da república e realizar eleições livres para a escolha de seus governantes.

Isto não deixa dúvidas para a afirmação: O “Mercosul” tornou-se ideológico. E este fato degrada e corrompe um tratado que poderia trazer enormes vantagens para o Brasil, mas, o Ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, e o principal Assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, o conhecido professor arquiesquerdista, Marco Aurélio Garcia, são defensores abnegados de ”bolivarismos”, além do que, a própria Presidente é uma simpatizante “mui amiga” de governos como o venezuelano, o cubano, etc.

Não é a toa que esta crise econômica brasileira não encontra saída avistável. Economia e ideologias radicaloides não se dão bem.

Economias afluentes, ou, que pretendem ser, não convivem harmonicamente com amarras e constrições, que distorcem e constrangem as regras fundamentais do livre mercado. Papel aceita tudo. Populações narcotizadas por políticas populistas aceitam quase tudo. Porém, o mundo dos negócios é alérgico a manobras de contenção e perversa distorção da boa e saudável liberdade comercial.
Recife, 25 de maio de 2013
Marcelo Cavalcanti
(81)93195627
www.politicamenteatrevido.blogspot.com

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