OS DOIS
BRASÍS DE 2013
Existem duas leituras da
situação e projeção socioeconômica do país. O PIB não deslancha e não dá sinais
de que teremos crescimento
significativo. A conjuntura pede combate à inflação que está alta e pede
controle de câmbio. Com estas duas questões em pauta fica difícil incrementar
um política de fomento ao desenvolvimento, que vá além de discursos e medidas
pontuais.
Mesmo assim, o governo aposta em
controle inflacionário e crescimento econômico, com ampliação da inclusão
social, assim, tudo junto, simultaneamente. É fantasioso, mas, a oratória
aceita quase tudo. E assim é montado o argumento de mais um mandato para a
presidente atual.
De outro modo, a constante
inflação de quase sete por cento e o PIB em disfunção erétil crônica são
fatores, que aliados a uma exigência de câmbio sob tutela e uma política fiscal
pesada, não ajudam em nada a mudança de um quadro crítico. Tem mais, tudo isto
empurrará para cima a taxa de desemprego a médio prazo.
Programas de transferência de
renda têm limites e somente estimulam o
consumo de produtos básicos. A economia nacional mostra cansaço com o modelo de
consumo usado nos últimos dez anos. Crescimento sem contínuo aumento de
produção é “voo de galinha”. A China já não compra tantas “comodities”. Vamos
exportar pra onde com este “custo Brasil”
e um Mercosul minado por políticas protecionistas?
Existe uma leitura de um Brasil
onde o otimismo faz parceria com milagres ideológicos e populistas.
Assim como, existe outra análise
que aponta para riscos e apreensões em
um quadro, precipitadamente pré-eleitoral.O resultado é fácil de ser previsto. O Brasil, afinal, é um só. Trata-se de prepara-lo para ser melhor amanhã, com menos frases de efeito e mais proposições consistentes que apontem para uma economia afluente e uma sociedade progressista e saudavelmente sustentável.
Recife,
04 de maio de 2013
Marcelo
Cavalcanti(81)97046806
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
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