segunda-feira, 10 de junho de 2013

INFLAÇÃO SOBE, POPULARIDADE DESCE


INFLAÇÃO SOBE, POPULARIDADE DESCE
 
Como já era de se esperar, a popularidade da Presidente da República começa a cair. Na verdade, mais cedo do que se imaginava.

Um país que tem um dos mais baixos índices de importação de bens consumo, bem como, de exportação, em ralação ao seu PIB, vive com a economia ancorada no consumo interno. Ponto. Isto é um fato. Agora , como assegurar aumento de investimentos e consequente níveis de desemprego baixos com a inflação escapando do controle e o câmbio em alta quase irreversível?

O dólar comercial fechando em R$2,16, mesmo com a eliminação do IOF sobre o dinheiro que vem de fora, é alarmante. Os horizontes são sombrios para o que restou da estabilidade econômica.

Neste quadro, nem o ex-presidente Luiz Inácio se arrisca a incendiar de vez a biografia em uma empreitada num país economicamente instável, depois de surfar em oito anos de economia afluente.

As fogueiras de São João ainda nem começaram a crepitar  ardentes e já vemos chamas vermelhas  se erguendo no ar. A Petrobras faz propaganda de seus esforços em investimentos em pesquisas, mas, está com dificuldades de caixa por conta dos preços arquidefasados da gasolina. A cada dia que se passa, o preço da gasolina se torna mais insustentável. E quem vai pagar a conta desta aventura? Nós, os cidadãos, a quem pertence última instância esta ainda estatal. Até uma criança percebe facilmente que com a alta do câmbio e a importação substancial de petróleo, não há como fechar contas com preço dos combustíveis petroderivados congelados.

Recife, 10 de junho de 2013
Marcelo Cavalcanti
(8197046806
www.politicamenteatrevido.blogspot.com

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