terça-feira, 16 de julho de 2013

A MENINA PASQUITANESA


A MENINA PAQUISTANESA
Um momento singular na ONU

Foi com alegria que assisti ao pronunciamento da menina paquistanesa na ONU, discorrendo sobre as agruras e a necessidade redenção do universo feminino em seu país e em outros onde há o domínio do fundamentalismo da sua religião.

Esta garota, que ainda ontem, era uma menininha que oa a escola e por este "pecado" foi baleada na cabeça, de modo proposital e acintoso por criminosos disfarçados de grupos religiosos, onde escondem uma desumanidade que clama aos céus. Agora, já adolescente, tema vida transformada em bandeira de luta de todas as mulheres oprimidas leis e doutrinas, que chegam às raias da prática da infibulação, ou seja, a castração radical das meninas com a extirpação até dos "grandes lábios" para impedir o prazer carnal, tido como pecaminoso por estes soturnos mutiladores.

Pouco se fala da desdita destas mulheres, que em geral habitam países pobres e são filhas de populações miseráveis. Todavia, este não é o caso Paquistão e não era o caso da menina em questão. Daí, foi mais fácil dar visibilidade ao crime infame.

Os "talibãs" que assumiram a autoria do atentado, agora, estão a um passo de se tornarem partícipes do poder no país vizinho, o Afeganistão, onde já dominam parte do território. 

Aqui fica o alerta a opinião pública e minha solidariedade a esta menina paquistanesa e na pessoa dela, às mulheres de todo mundo que são vítimas de infibulação e mutilação intelectual ao serem proibidas de modo cruento e solerte de acesso à Educação.

Recife, 16 de julho de 2013
Marcelo Cavalcanti
(81)93195627
www.politicamenteatrevido.blogspot.com 

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