sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ÀS VEZES O CÃO RACISTA SE TRAVESTE DE CORDEIRO




ÀS VEZES, O CÃO RACISTA SE TRAVESTE DE CORDEIRO
 

Em nome da “moral” e dos “bons” costumes, a História, através dos tempos, mostrou e mostra exemplos de violência e intolerância. Principalmente, em sociedades onde viceja o fundamentalismo religioso ou filosófico-ideológico.

Na verdade, essa “história” de “raça” é sabidamente falaciosa e passa distante de qualquer fundamento científico. Todavia, quando não há campo fértil para seu florescimento franco, hibernam esporos desse fungo daninho que adoece as sociedades.

Nem todo racismo é manifesto em uma “Kan-klus-klan”. A perseguição religiosa, também, é uma forma perniciosa e desumana de racismo. Pior, ela ataca as raízes de um povo, fragilizando e matando parte de sua cultura, e deste modo, deixando vulnerável aquela comunidade à colonização e domínio político, que favorece, eventualmente, a deificação de ícones exóticos.
É a sacralização pela desconstrução do outro.

A aparência é moralista, o conteúdo é perverso e o resultado é um desastre humanístico.

Recife, 27 de setembro de 2013
Marcelo Cavalcanti
(81)97046806
WWW.politicamenteatrevido.blogspot.com

Um comentário:

  1. A luta anti-racista contribui para o fortalecimento da identidade nacional, na medida em que dá mais nitidez aos elementos constituintes da cultua do povo.
    Esta diversidade funciona como os fios de uma trança cultural. O aumento e robustez de cada fio melhora a capacidade de tensão e a resistência do conjunto, ou seja, da cultura nacional.

    ResponderExcluir