ÀS
VEZES, O CÃO RACISTA SE TRAVESTE DE CORDEIRO
Em nome da “moral” e dos “bons”
costumes, a História, através dos tempos, mostrou e mostra exemplos de
violência e intolerância. Principalmente, em sociedades onde viceja o
fundamentalismo religioso ou filosófico-ideológico.
Na verdade, essa “história” de “raça”
é sabidamente falaciosa e passa distante de qualquer fundamento científico.
Todavia, quando não há campo fértil para seu florescimento franco, hibernam
esporos desse fungo daninho que adoece as sociedades.
Nem todo racismo é manifesto em
uma “Kan-klus-klan”. A perseguição religiosa, também, é uma forma perniciosa e
desumana de racismo. Pior, ela ataca as raízes de um povo, fragilizando e matando
parte de sua cultura, e deste modo, deixando vulnerável aquela comunidade à
colonização e domínio político, que favorece, eventualmente, a deificação de
ícones exóticos.
É a sacralização pela desconstrução do outro.
É a sacralização pela desconstrução do outro.
A aparência é moralista, o
conteúdo é perverso e o resultado é um desastre humanístico.
Recife,
27 de setembro de 2013
Marcelo
Cavalcanti(81)97046806
WWW.politicamenteatrevido.blogspot.com
A luta anti-racista contribui para o fortalecimento da identidade nacional, na medida em que dá mais nitidez aos elementos constituintes da cultua do povo.
ResponderExcluirEsta diversidade funciona como os fios de uma trança cultural. O aumento e robustez de cada fio melhora a capacidade de tensão e a resistência do conjunto, ou seja, da cultura nacional.