OS
BLACK BLOCS SÃO AGENTES QUE JOGAM DO LADO DO GOVERNO
A pratica dos ‘black blocs’ é
quase tudo que o governo poderia desejar para desmontar e desmoralizar o movimento
irredentista a que assistimos a partir de junho último.
Desde aquele mês, já grande o
clamor em torno da violência e a rejeição da sociedade por esse tipo de prática
em movimentos sociais.
Criticava-se a truculência da
polícia e a opinião pública ficava do lado dos jovens insurgentes civis. A ogra
a radicalização por parte de grupos do tipo “black bloc” , autênticos
baderneiros com um apelido exótico, mudou todo o cenário.
As instituições democráticas são
arranhadas por este comportamento que é mais do que uma simples desobediência
civil. Na verdade, é uma atitude
provocativa que visa desestabilizar o próprio movimento e só um visionário
psicótico imaginaria que ao buscar esta senda haveria um fortalecimento das
mobilizações.
Estes são os fatos. A saída é denunciar
os responsáveis como provocadores que estão contra, repito para enfatizar, contra
o movimento de contestação, que por ser difuso, tem dificuldade de se organizar
domo mais consistente.
Lá nos idos de junho, já se comentava
neste blog, que o “perigo morava ao lado”. Nunca se sabe aonde vai o alcance
político de um movimento de massas. A radicalização aparentemente à “gauche” se
revela uma tática neofascista, que lembra os badernaços dos nazistas, antes de
tomarem o poder na Alemanha. No caso atual, a polícia faz de bom grado o papel
de “sparing” para compor o drama.
É urgente acabar com a presença
de violência fútil, banalizada nas manifestações de rua. Isto apenas fortalece
aqueles a quem a multidão indignada quer atingir.
Essas teses de “violência revolucionária” já faliram faz
tempo. São doutrinas que não têm assento em uma democracia, principalmente, em
uma democracia do século atual.
Vamos pra rua sim, porém, sem qualquer
cumplicidade com os “black blocs” ou assemelhados.
Recife,
09 de setembro de 2013
Marcelo
Cavalcanti
(81)97046806
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
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