A ORDEM
PÚBLICA E OS TERMINAIS DO SISTEMA ESTRUTURAL INTEGRADO
O que está acontecendo nos
terminais de integração da Região Metropolitana é alarmante. Nos horários
chamados de “pico”, na hora do “rush” do final da tarde, as plataformas se
transformam em campo de corrida e de batalha junto às portas dos ônibus,
tudo, com direito a gritaria, troca de
empurrões , esbulho e atropelamento de idosos, de senhoras com crianças (as
vezes ainda colo), deficientes; com usuários sendo largados ao léu, no meio do
parque chegada dos coletivos, fora das plataformas, com veículos dando partida
com portas abertas, agentes de segurança empurrando os usuários para dentro das portas, etc. E muito mais.
O clima é de desrespeito ás
normas de trânsito, às instruções da CTTU e do próprio “Grande Recife”. Tudo acontece ao arrepio das
regras mais básicas de civilidade.
Tais fatos ocorrem sem a
presença de tropa policial e, em alguns casos, na presença de um pequeno
efetivo, que apenas assiste complacente a inoperância dos gestores e seus
gerentes que apenas contemplam as verdadeiras arruaças promovidas
por turbas que se assemelham a manadas desgovernadas em correrias pelas
plataformas e fora delas.
O que se denuncia é grave e se
invoca além de uma simples medida de administração. Esse é um caso de ordem
pública, de flagrante violação da
lei. O Ministério Público deve observar tais procedimentos.
Independente da pusilanimidade
dos gestores e gerentes dos terminais, que assistem placidamente às desordens,
o que aqui é descrito é de ordem policial, diz respeito à segurança , ao
direito de ir e vir do cidadão e ao sossego público.
Não vou me deter aqui no estado
visivelmente deplorável das instalações dos terminais. O que clama com urgência
é o clima acintoso de desordem.
Torna-se, mesmo, discutível se
a permissividade configura risco previsível de dano físico e grave
constrangimento, que envolve milhares de cidadãos.
Isto é mais que um caso
administrativo; exige a ação preventiva de força policial para a manutenção da
ordem e concomitante medidas corretiva da administração pública, para que o
fato não se mantenha como algo cotidiano que agride a população que usa os
terminais para o deslocamento de atividades vitais como o trabalho e o estudo.
O caso do chamado “Terminal da Macaxeira” é mais clamoroso. Este
blog já assistiu inúmeras vezes, idosos e deficientes sendo empurrados e
achacados pela turba desordeira, sem que haja qualquer ação preventiva e, no
caso, repressiva.
Há também, necessidade de
reorientação de motoristas para que não se configure conivência entre estes e a ação dos desordeiros. Fiscalização
e punição exemplar aos prevaricadores.
Em suma, urge a determinação de
ação policial sistemática e ostensiva em
grau suficiente para a manutenção da
ordem e o sossego público, além, de medidas administrativas eficazes.
Recife,
02 de outubro de 2013
Marcelo
Cavalcanti(81)97046806
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
Sugestão aos leitores: diante de flagrantes de desordem e violência, fotografem, filmem, liguem para a imprensa, denunciem, liguem para 190, não fiquem omissos.
ResponderExcluirA população tem direito a serviço público de qualidade .
O TERMINAL DA MACAXEIRA CONTINUA SENDO UM PALCO DE DESORDEM com a conivência dos agentes de segurança.