"RAÇA" UMA PALAVRA QUE TEM CHEIRO DE ÓDIO , VIOLÊNCIA E MALDADE
O conceito de raça, a partir dos tempos modernos, foi desenvolvido para justificar e definir legalmente contingentes humanos a serem explorados, na medida em que, assim definidos e classificados, podiam ser discriminados e tratados, de acordo com as conveniências sociais. em geral, tais populações, eram vítimas de escravidão, "apartheid", confinamento em guetos, extermínio, além de cruéis humilhações de toda a ordem.
Deste modo, definições até mesmo cientificistas classificavam , principalmente populações negras africanas , mas, também aborígenes na Austrália e Nova Zelândia e até mesmo , aqui na América, nossos nativos , chamados de "índios", tudo para sistematizar de maneira legal e burocrática a separação social, brutal opressão e genocídio a partir de critérios muito discutíveis.
Tais idéias, tem sido com grande esforço expurgadas gradualmente e jogadas na lata do lixo antropológico. Todavia, pasmem! Aqui no Brasil, instituições do governo resolveram ressuscitar essa tralha odienta que é o conceito de raça. em nome de um suposto "resgate histórico" estão infectando a sociedade com este vírus fraticida, que é a disputa de privilégios (onde deveria imperar apenas a meritocracia) e a animosidade consequente por aparência de pele, pelos e outras peculiaridades comuns em nossa ampla diversidade étnica.
Na verdade, somos todos morenos, pardos, mulatos, sararás, caboclos, cafusos, mamelucos, crioulos e inclusive brancos e negros, construindo uma civilização única nos trópicos com nossas grandezas e mazelas, cordialidades e conflitos, avessos, como sempre fomos, aos radicalismos.
Não permitamos que sementes de ódio e cizânia social germinem e se alastrem em nosso país. somos todos brasileiros e isso nos basta.
Casa Forte, 27/10/2009
Marcelo Cavalcanti
81-92482399 - cavalcantimarcelo1948@hotmail.com
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