segunda-feira, 19 de abril de 2010

UMA LISTA INFORMAL DE EXILADOS ILUSTRES DO BRASIL E DO MUNDO

Napoleão Bonaparte;
Lênin;
Charles de Gaulle;
Mário Soares;
Álvaro Cunhal;
Xanana Gusmão;
Ramos Horta;
Fidel Castro;
Luiz Carlos Prestes;
Gregório Bezerra;
Paulo freire;
Miguel Arraes;
Leonel Brizola;
Diógenes Arruda Câmara;
João amazonas.

Todos estes, acima citados, foram, um dia de suas vidas, exilados. Em sã consciência eu jamais os chamaria de “fujões” e acho que o leitor também não. Mas, a ex-ministra e agora pré-candidata, hoje petista, à presidência da república afirmou o contrário. Ela tem o direito de achar o que quiser, porém, bem que podia preservar a memória de gente tão importante à História do Brasil e do mundo.


ANOTAÇÕES SOBRE UMA CERTA ESQUERDA QUE SE PERDEU

Depois da queda do muro de Berlim, do desmonte da União Soviética, etc., a esquerda que sobreviveu e revigorou-se foi a que soube rever e reciclar bandeiras, mudar conceitos de transformação social, mixar alternativas de progresso tecnológico com a palavrinha mágica da sustentabilidade, dissimulando maniqueísmos (como é difícil) e prevenindo surtos autoritários (mais difícil ainda).

Quem não soube entender a nova lógica da pós-modernidade e desenvolver um “feeling” para os novos tempos, sem apelação, se perdeu. Neste divisor de águas se inscreve a ânsia estatizante, o gênio burocrático estalinista que faz com que máquinas partidárias, e eventualmente, administrativas se tornem pesadas, além do sectarismo e da agressividade adolescente.

Quando, no entanto, a estes aspectos políticos se soma o destempero verbal e a impulsividade emocional, o caminho para as adversidades e os erros primários está aberto e pavimentado.

Bem, mais ruinoso que isto é a soberba de se achar detentor de um legado revolucionário, a empáfia de se sentir o donatário amor popular (mesmo à custa de demagogia grossa). Pior é se cercar de estrategistas de caminhos messiânicos com tal alienação do rumo real da vida e da História, que chega a se imaginar com poder de transformar gerentão em liderança política. Sua Excelência, um dia, foi operário e sabe melhor que ninguém que o povo antipatiza gerentões mal humorados e truculentos.


A CHESF NÃO É MAIS A CHESF

Numa canetada, a Eletrobrás tirou a autonomia e imagem própria de suas subsidiárias. Agora, a CHESF, com toda a sua História, virou pó. Seu Presidente, pessoa da confiança e amizade pessoal do governador de Pernambuco, perdeu 99,9% do seu poder real de gestão executiva. É assim que o poder central, lá de Brasília, trata seus fiéis aliados do PSB pernambucano. Não dá mais para fingir que não está acontecendo. Estão defenestrando Pernambuco com a discreta complacência do seu governador.

Casa Forte, 19/04/2010
Marcelo Cavalcanti
(81) 92482399 - cavalcantimarcelo1948@hotmail.com

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