sábado, 24 de julho de 2010

O PT É ÍNTIMO DAS “FARC”



- Mas não assume para “não queimar o filme”


O PT e seus quadros mais eminentes sempre foram defensores de um tratamento mais que amigável das “FARC”. As relações políticas sempre foram de uma intimidade comprometedora. Em alguns momentos, chegaram a até a assumir publicamente tal idílio que tem forte conotação ideológica. É como na relação com o “MST”, eles apóiam e dizem que não é bem assim para melhor apoiar. Inventam epítetos mais leves, classificam como “movimento social”, “porá-voz de demanda social reprimida”, etc, etc.


É como o maridão que quer sustentar a reputação de monogâmico fiel e trata a amante como “secretária”, “assessora”, “funcionária”. Bem, uma vez flagrados juntos no motel, ainda tentam argumentar que não é nada disso, mas, apenas uma reunião reservada. Desculpem a metáfora infame tão ao gosto de Sua Excelência de quem, não desejo tirar o troféu de rei da criação de parábolas (será que ele sabe o que são parábolas??...) chulas e de péssimo gosto.


Porém, voltemos a amizade promíscua entre o PT e as “FARC”. Eles têm. Sabem que não podem negar e como tática reclamam da oposição por denunciar e não se prestar ao papel de cúmplice. Aí, apontar a intimidade política entre os petistas e os narcoguerrilheiros se torna pecado capital contra a “revolução” – eu já vi este filme em outras telas fundamentalistas.


O assunto é escuso, mas, não é baixaria. O atual Presidente teve e tema preocupação de exibir uma imagem leve e administrou uma razoável moderação no trato de determinados temas. Agora, sua candidata protegida “são outros quinhentos”. Quando a oposição diz que “ela não é Lula”, está falando a mais lídima verdade. No “estado maior” de sua “entourage” estão Paloci, Dirceu, Marco Aurélio Garcia (o homem do “top-top”) e uma grande “troupe” de petistas orgânicos, que agora não têm mais pela frente o carisma e a habilidade do líder para lhes frear o apetite ideológico.


O Céu nos livre do que pode acontecer se essa gente vier a ter, algum dia, a hegemonia do poder.


Pois, que não se tenha dúvida. Os petistas amam as “FARC”, a narcoguerrilha colombiana. Todavia, não têm coragem de assumir para que sua candidata fique “bem na fita” perante aqueles que ingenuamente ainda acreditam que a “era lula” (quem sabe?) pode continuar.


Casa Forte, 24/07/2010
Marcelo Cavalcanti
(81) 92482399 - cavalcantimarcelo1948@hotmail.com

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