quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

DETONAR, NÃO!

(OBRIGADO PELA FORÇA)

Isto não é pessoal, todo Recife agradece; a batalha é além das siglas, dos dogmas, das diferenças e sobretudo por amor.

Pois é, esta pequena crônica reconhece e fala daqueles que leram e se pronunciaram sobre as três últimas postagens, principalmente, as duas que abordam o intento de detonar pedaços da cidade em nome de uma suposta mobilidade, ou, de uma ridícula “modernidade” modelada em concreto pra turistas deslizarem, como em um “tobogã”, no rumo da “arena da Copa”.
E então, foram dezenas de e-mails e algo mais que uma dúzia de telefonemas cumprimentando, comentando e apoiando o erguer a voz contra a ameaça de destruição de nichos arquitetônicos, testemunhos históricos de comunidades religiosas, no caso, o templo da “Igreja Batista da Capunga” e seu entorno.
Todavia, algumas destas manifestações devem ser destacadas pela solidariedade ecumênica de seus autores. A estes, meu “muito obrigado” especial pela força. E mais ainda, pela grandeza cristã, como o exemplo do Pe. Gimesson Eduardo da Silva, um jovem clérigo de nossa Cúria, que fez questão de enviar mensagem pelas postagens.
Iniciativas como esta nos enchem de esperança de que a democracia, a paz e o espírito ecumênico podem ser vitoriosos pela ação e destemor dos homens de boa vontade.

Casa Forte, 25 de janeiro de 2012

Marcelo Cavalcanti


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