quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A "FEBRE DO RATO" É UMA EPIDEMIA CULTIVADA



O cultivo do mercado interno como alternativa à crise internacional encontrou nas obras de “Copa” um canal de vazão ao consumo que minguava lá fora.

Neste quadro modelado sob medida para o gosto brasileiro, é possível juntar à paixão por futebol, a necessidade de pressionar a demanda, de estimular mercados, e ainda, a vocação do governo para induzir o faturamento político sobre os números da economia.

Duas pedras faltam se encaixar: vitórias convincentes para a “canarinha” e uma política econômica que vá além de surfar na crista de uma e outra onda financeira.

Enquanto isto, um pouco de embala e faz delírio das massas e se empurra para adiante o (provável) estouro da bolha. – Por quanto tempo...?

A “febre do rato” é virulenta não pela temperatura, mas, pela capacidade de infestar a sociedade, pelo teor narcoléptico de seus efeitos e a conseqüente devastação social que provoca, comprometendo as sinapses e a atividade neuronial na área responsável pela consciência e pela noção de perigo sócio-político deste rubor de elevada temperatura.

Casa Forte, 19 de janeiro de 2012
Marcelo Cavalcanti
(81)93195627 - cavalcantimarcelo1948@hotmail.com
www.politicamenteatrevido.blogspot.com


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