terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


MOLECAGEM E BADERNA EM SÃO PAULO

Tiago Tadeu Farias é o nome do iniciador do tumulto, desordem e violência por motivo futil. Tal indivíduo já tem histórico policial, condenação e processos criminais. Em suma, um bandido travestido de dirigente de agremiação carnavalesca. Isto não é incomum, mas, o que é surpeendente é a quebra do equilíbrio cordial entre eles e a degradação em violência gratuita com provocação de incêndio, agressões e a desfaçatez cínica dos bandidos que se expõem como se heróis fossem, declarando suas motivações frívolas e olhando duro para as câmeras em um comportamento típico de quem não teme afrontar a lei, o que é comum aos canalhas violentos.

Fica a lição para o poder público ser mais rigoroso nas exigências de segurança de tais eventos e aí, anota-se um paralelo de comportamento díspare: primeiro , declaração sóbria com expressão de responsabilidade da Presidente da República, Dilma Rousseff, feita na Bahia; segundo, a corriqueira manifestação de passionalidade descomprometida do ex-presidente Luiz Inácio, que fala como um simples torcedor, sem qualquer compromisso com as consequências sociais de suas palavras, falando de uma agremiação que também teve vários de seus integrantes envolvidos na baderna.

É saudável ver presidentes participando de nossa maior festa popular, incentivando e apoiando. Ridículo é ouvir alguém que esteve oito anos no poder e acaba de ganhar graciosamente de um prefeito, terreno pra fazer seu próprio memorial (será que ele é cabotino e egocêntrico?!), declarações de um passional grotesco que deslustra ainda mais sua imagem de ex- mandatário da república.

De resto, que tais ocorrências sejam exemplo e motivo para mais rigor e atenção por parte das autoridades policiais e mesmo do Ministério Público. O canalhismo acintoso e cínico deve ser banido de nosso carnaval.

Casa Forte, 22 de fevereiro de 2012
Marcelo Cavalcanti

Nenhum comentário:

Postar um comentário