quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


MOTIM” É O NOME DO VENENO
que o PT e aliados têm que engolir
A PM baiana parou, ocupou a sede de um dos poderes constituidos do estado e até agora não pagou uma reza de penitência.
Primeiro, esclareça-se que insurbodinação de tropa armada e ainda mais aquartelada é motim. Não há outra definição. Greve é paralização paçífica de trabalhadores em busca de reivindicações por salários, condições de trabalho, protesto, etc.
O motim, ao contrário da greve, ameaça a ordem estabelecida o princípio da hierarquia do poder constituido. Põe em risco a autoridade que organiza e governa a sociedade pois está e sabe se prevalecer do uso das armas. E é assim que ocorre na Bahia, com possibilidade de espalhar com uma epidemia por outros estados, conforme já detectado pela imprensa e órgãos de segurança.
No entanto, é necessário que se estabeleça a historicidade dos fatos. O PT que está a frente do governo baiano, tendo à égide o petista de quatro costados Jackes Wagner, sempre apoiou e justificou motins no passado. Agora, mal sabe como se colocar diante da responsabilidade de exercer o poder e garantir a ordem. Acena com uma anistia disfarçada, o que é um acinte à Constituição. O que os policiais militares baianos estão fazendo é crime federal. A Presidente Dilma Rousseff finge que não é com ela, mas, diante de eventual ingovernabilidade e caos na segurança cabe o decreto de “estado de emergência” e intervenção federal.
Claro que ninguém quer que a crise chegue a tanto, porém, urge que se tome providências que evitem a desmoralização do governo, que já está maculado de modo indelével com a ocupação do prédio da Assembléia Legislativa.
Todo motim é uma infecção galopante que mina as defesas da sociedade e leva a paralisia e desordem sistêmica. Não é possível contemporizar com a rebelião aquartelada de contigentes armados. Isso afronta o estado de direito. É dever do governo da Bahia e na sua ausência, inoperância ou impedimento, do governo federal, o uso das medidas cabíveis e eficazes para que cesse toda ameaça e afronta à lei e à Constituição. Isso não é opção. É dever constitucional.
Enquanto isso, pusilâmine, tíbio, vacilante claudicante no discurso, o governador Jaques Wagner engole o veneno que ele ajudou no preparo da receita, quando na oposição, ao lado de seus companheiros, apoiou rebeliões semelhantes.
Casa Forte, 09 de fevereiro de 2012
Marcelo Cavalcanti



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