Após oito anos do governo anterior e mesmo do início do atual, com previlégios para o comércio com a China, (que sempre foi tratada a “pão de ló” pelo ex Luiz Inácio) agora, a Presidente da República, resolve retomar a escalada de exportações para os Estados Unidos e mais, firmar parceria para, juntos (Brasil e EUA), fazerem uma entente comercial no mercado chinês, com evidentes vantagens para o Brasil que ganha um parceiro com muito boa musculatura e ainda está negociando a eliminação da sobretaxas na exportação do açúcar, da laranja e da carne “in natura”.
Enfim, a razão, o senso prático, a vontade fazer o que se deve e bem feito em contradição com a “síndrome da bravata revolucionária” que acometia, em surtos frequentes, o seu antecessor.
É necessário, mesmo discordando do programa político e da estratégia do governo, que se observe determinadas medidas. Na França dos tempos do falecido Miterrand, nem sempre notamos a prevalência do pensamento esquerdoide dos radicais. Muito pelo contrário.
O país, depois do carnaval, tem direito a uma saudável quaresma, com um mínimo de gestão responsável. Vamos resolutos ao “caminho das pedras”.
Casa Forte, 23 de fevereiro de 2012
Marcelo Cavalcanti
(81)93195627 - cavalcantimarcelo1948@hotmail.com
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
“Post Scriptum”: Muito tem sido falado sobre a o desequilíbrio da balança comercial Brasil/China. Muito pouco foi feito porque exportar comodities é confortável e dá pouco trabalho (literalmente). Então o que o país tem assistido é um forma de indolência ideológica que favorece e justifica esta inclinação sinofílica (se assim podemos falar), com um discurso mais simplório que conversa de porta de budega, dia de segunda feira às três da tarde, com as moscas voejando no balcão... Com todo respeito às moscas e as budegas tão singelas de nossos bairros, o Brasil precisa de punho firme e mente sã no trato dos negócios nacionais. Por isto, mais uma vez, ao “caminho das pedras”. Não somos a Grécia, nem o irmãozinho Portugal, temos mais o que fazer neste século XXI. Allez...!
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