segunda-feira, 4 de março de 2013

TRANSIÇÃO II


TRANSIÇÃO II
- TEMPO DE REFLEXÃO, ANUNCIAÇÃO, PAIXÃO E ALEGRIA –

Em meio às semanas roxas da quaresma transcorre o debate público em torno do futuro da Igreja.

O que começo a observar é que após as primeiras e requentadas manchetes de escândalos e supostas denúncias, agora, esta torrente de denuncismo cede espaço  a uma curiosidade sobre o que é, de fato, a sucessão papal; sobre como é  o colégio cardinalício e o conclave; sobre quem são  os cardeais, etc.

A Igreja é, culturalmente, muito rica e é a grande formadora da civilização Ocidental nos últimos dois milênios. Apenas...

Nem mesmo os cinco séculos de Reforma em veemente oposição  a Roma consegue, mesmo com o peso da riqueza dos nórdicos, tirar a força cultural da Igreja. A teologia católica é pichada como anacrônica, metafísica, conservadora e até sofista. Todavia, ainda que crescendo na América Latina, África e Leste europeu, onde quem predominam são sociedades pobres e emergentes, a fé católica se mantém, marca influência e é a única forma de cristianismo que encara com altivez e sucessoa influência de uma outra religião, também abraâmica, que é o islamismo.

Quem olhar para as Filipinas(que é o terceiro país católico do mundo) verá a grande potência da fé católica ante a avalanche do fundamentalismo islâmico.

De qualquer modo, muita intriga e factoide ainda vai se difundir, inclusive, com o disfarce de contribuição positiva, de simpatia. Neste momento, a Igreja precisa erguer seu rosto e impor respeito e soberania. Santa, Católica, Apostólica, Romana é a nossa Igreja. Por ela imploremos contritos mais uma vez: “Maria passa na frente”.

Recife, 04 de março de 2013

Marcelo Cavalcanti

(81)93195627


“Post scriptuum”: Em grande parte, a habilidade e eficiência da Igreja Católica está ancorada na experiência de conviver com populações islâmicas desde a Idade Média, seja na Península Ibérica, seja na Palestina, seja nas colônias francesas e italianas da África e na ex-colônia hispânica das Filipinas. Existe um acúmulo de experiência histórica neste missionarismo apostólico. Isto faz a diferença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário