GOVERNO
É CAPITÃO DE UMA INDÚSTRIA
que devia ser extinta
O
governo federal chamou para si o mando de ações contra a seca ao centralizar a
execução das medidas contra a estiagem. Todavia, a atitude é histriônica, pois
as obras estruturadoras que poderiam evitar e diluir os efeitos do flagelo
climático estão paradas ou tão atrasadas, que não há previsão de conclusão.
A
transposição do Rio São Francisco, iniciada com tanta fanfarra, no governo
petista anterior, está parada, às moscas, literalmente, e com o orçamento
estourado, cheio de aditivos em percentual largo, a perder de vista.
Agora,
depois do Sertão ressecar, o Agreste murchar e mesmo a Zona da Mata estiolar, a
mão governamental vem oferecer uma tal “bolsa estiagem” de cerca de oitenta
reais, uma esmola, que como já dizia o compositor, ...”ou lhe mata de vergonha,
ou vicia o cidadão”. Mas, exatamente isso que as intenções malévolas pretendem:
“viciar o cidadão”, colocar o homem do campo de joelhos perante a suposta
caridade do governo federal. Fazer este homem “grato” e servil, inclusive,
eleitoralmente.
Isso é
perverso, porém, é real. Está aí, acontecendo ao alcance de nossos olhos. Quem
está no poder, quanto mais rem medo de ser destronado pela vontade popular,
mais se lança as esses expedientes, que seriam apenas ridículos, se não
jogassem com vidas humanas, com famílias e comunidades inteiras.
Portanto,
efetivamente, o governo é o capitão da “indústria da seca”, uma “empresa”
moralmente falida que deveria fechar as portas.
Recife,
18 de abril de 2013
Marcelo
Cavalcanti(81)93195627
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
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