O
indissociável governo petista e seus “aliados”
A entrevista da Excelentíssima
Senhora Presidente, declarando que o seu antecessor nunca saiu de cena e que
sua presença no governo era perene, foi uma das maiores gafes políticas que li,
ou, ouvi.
Foi um atestado público de
subserviência, de dependência e de inabilidade. Depois de ter seu governo
enfraquecido nos níveis em que as pesquisas e análises demonstram, fazer tal
afirmação é um ato temerário além da conta de qualquer conceito de sensatez.
A frase, embora seja simpática
para os lulistas, não acrescenta um milésimo de percentual à sua já muito baixa
popularidade. Os lulistas continuarão lulistas e tenderão a votar, em sua maioria (supõe-se), em quem o mentor
mandar. Os demais terão ainda mais dificuldade em enxergar confiabilidade em
uma presidente ventríloqua assumida. Pior, só o Maduro da Venezuela, que andou
falando que recebia mensagens do falecido Chavez pela via do canto de um
passarinho.
Todavia, a parte mais indigesta
da questão é que isso envolve os aliados do governo, que, automaticamente, passam a
ser cúmplices desta pantomima política de muito mau gosto.
Como deve ser constrangedor ser
da chamada “base aliada” de um governo que faz tantos desvarios verbais....
Não é a toa que a base
congressual mingua a cada dia.
Impenitente, Sua Excelência
assinou esta semana um tal “estatuto da juventude”, que penaliza mais do que
defende os nossos jovens e estudantes. As cotas de ingressos especiais para
jovens, limitada ao percentual de 40%, apenas beneficia os produtores de
espetáculos. Os jovens devem estar rangendo os dentes de raiva. Esta é resposta
do governo aos protestos da juventude: descaso e insensibilidade.
Recife,
08 de agosto de 2013
Marcelo
Cavalcanti(81) 97046806 – novo número
www.politicamenteatrevido.blogspot.com
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